quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Alguém aí se lembra do Montillo?

Quando ele chegou não era ninguém. No Cruzeiro tornou-se conhecido internacionalmente, foi convocado para a seleção de seu país e tudo o mais. Depois que saiu daqui voltou ao anonimato total. Vive à sombra do homem cacatua.
Refiro-me ao argentino Walter Montillo, alguém se lembra? Ele foi uma promessa de ídolo no Cruzeiro, que nunca se cumpriu. Aqui, viveu altos e baixos. Fez alguns gols importantes e deu outros tantos gols aos companheiros, é verdade. Mas perdeu pênaltis decisivos e pipocou em várias partidas importantes. Com ele em campo, o Cruzeiro não conquistou nada. O único título que o clube ganhou durante sua passagem foi o Campeonato Mineiro de 2011, mas ele nem estava no jogo decisivo, contra o Atlético-MG.
Quando Montillo estava aqui alguns diziam que o time sofria de “Montillodependência”. Mas, curiosamente, quando ele não atuava o time jogava melhor. Foi assim naquele 6 a 1 em cima das codornas e em vários outros jogos.
O fato é que desde aquela investida forte do Corinthians no final de 2011, o futebol do argentino minguou. Dr. Gilvan só não o vendeu àquela época porque o dinheiro ficaria comprometido com algumas dívidas que o clube tinha. Assim, o presidente procurou negociar com seus credores com calma para, aí sim, vender o argentino ao Santos por uma boa grana mais o Henrique. Um negoção! Ainda mais tendo em vista o rascunho de futebol que ele vem apresentando ao lado de Neymar.
Com essa grana, o Gilvan Chapeleiro foi atrás do experiente Dagoberto e do jovem e promissor Everton Ribeiro, que já enche os olhos da torcida com seu bom futebol e também de outros times, que andaram sondando o Cruzeiro no intento de contratá-lo. Mas o presida pretende segurá-lo e motivá-lo o suficiente para que a novela Montillo não se repita.
Ainda é cedo pra falar, mas Everton Ribeiro tem estofo de craque, tudo para substituir com folga e excelência o argentino e tornar-se um ídolo de verdade. Com ele, o Cruzeiro rejuvenesceu o time e deu um gás motivacional de quem quer fazer história com a camisa celeste.
Quanto ao Montillo, não o recrimino e nem o nomeio de mercenário. Ele apenas quis o melhor pra ele e família. O que me deixou profundamente decepcionado foi a forma com a qual ele conduziu as coisas. Para se ter uma ideia, o cara sequer foi à Toca para despedir-se dos colegas e funcionários. Saiu à francesa, na calada. Atitude muito triste para quem foi recebido e tratado com tanto carinho por todos.
Mimimi à parte, quero mais que o Montillo seja feliz com sua consciência.
Aliás, alguém aí se lembra dele?
Era pra ser uma foto de outro cara que não sei.

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